domingo, 16 de agosto de 2009

Vida!!!



2 comentários:

  1. Oi Jack,

    Bom dia!

    Através de uma amiga pude encontrar o seu blog, e aqui pude ver como ele é muito bem feito, e com esmerado cuidado. Há nele uma delicadeza que somente as mulheres conseguem imprimir.

    Mas eu queria lhe dizer uma coisa, e espero que não se zangue comigo. Há nele um texto belíssimo chamado Oração Pessoal cuja autoria está sendo atribuida a mim. Na verdade, eu gostaria muito de tê-lo escrito, mas infelizmente não sou eu o autor.

    Tenho sim, um texto semelhante a esse, mas claro, menos bonito, chamado Oração a Mim Mesmo que você poderá encontar no meu blog, e se quiser utilizar no seu fique à vontade.

    Escrevo poesias, e lá encontrará outras de minha autoria, que poderá usar quanto quiser.

    Eu tentei encontrar a autoria desse texto, mas não consegui saber de quem se trata.
    Se puder corrigir, eu agradeço muito.

    Meu blog é http://oabegiato-poesias.blogspot.com, e meu email oabegiato@yahoo.com.br, apareça por lá, vou ficar muito feliz.

    Parabéns pelo seu belíssimo blog, e me perdoe a invasão.

    abraços.

    Oswaldo Antônio Begiato

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  2. Olá Jack!

    Eis aqui a poesia que de fato é do poeta acima:

    ORAÇÃO A MIM MESMO
    Oswaldo Antônio Begiato


    Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos.

    Ver nos olhos de quem me vê
    a admiração que eles me têm
    e não a inveja que prepotentemente penso que seja.
    Escutar com meus ouvidos atentos
    e minha boca estática,
    as palavras que se fazem gestos
    e os gestos que se fazem palavras

    Permitir sempre
    escutar aquilo que eu não tenho
    me permitido escutar.

    Saber realizar
    os sonhos que nascem em mim
    e por mim
    e comigo morrem por eu não os saber sonhos.

    Então, que eu possa viver
    os sonhos possíveis
    e os impossíveis;
    aqueles que morrem
    e ressuscitam
    a cada novo fruto,
    a cada nova flor,
    a cada novo calor,
    a cada nova geada,
    a cada novo dia.

    Que eu possa sonhar o ar,
    sonhar o mar,
    sonhar o amar,
    sonhar o amalgamar.

    Que eu me permita o silêncio das formas,
    dos movimentos,
    do impossível,
    da imensidão de toda profundeza.

    Que eu possa substituir minhas palavras
    pelo toque,
    pelo sentir,
    pelo compreender,
    pelo segredo das coisas mais raras,
    pela oração mental
    (aquela que a alma cria e
    que só ela, alma, ouve
    e só ela, alma, responde).

    Que eu saiba dimensionar o calor,
    experimentar a forma,
    vislumbrar as curvas,
    desenhar as retas,
    e aprender o sabor da exuberância
    que se mostra
    nas pequenas manifestações
    da vida.

    Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
    que entra pelos meus olhos
    fazendo-me parte suprema da natureza,
    criando-me
    e recriando-me a cada instante.

    Que eu possa chorar menos de tristeza
    e mais de contentamentos.
    Que meu choro não seja em vão,
    que em vão não sejam
    minhas dúvidas.

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