domingo, 11 de outubro de 2009



"Não há crueldade pior que pensar e acreditar que os animais existem para servir ao Homem."


“Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.”

O que eu não sei

Você tem vergonha de dizer... Eu não sei? Confesso que já tive, um dia. Assumir a ignorância sobre algum assunto é chato mesmo. Eu não li todos os clássicos da literatura. Eu não vi todos os filmes de diretores consagrados. Eu não entendo a política internacional. Eu não domino outros idiomas. Nossa, tem tanta coisa que eu não sei... A gente não precisa saber de tudo, mas olha só o que eu aprendi: Eu aprendi que o importante é ter coragem de dizer: Eu não sei... Você pode me explicar? Assim a gente vai ganhando conhecimento. Ninguém é tão sábio que não possa aprender novas lições. Nem tão ignorante que não possa ensinar alguma coisa. A gente sempre tem algo pra passar adiante. E o que eu tenho pra compartilhar com as pessoas vem da minha experiência de vida... Vem do resultado das perguntas que eu fiz... E não daquilo que eu aprendi na escola. Não tenha vergonha de dizer... Eu não sei. Essa simples frase abre portas, abre mentes, faz a gente ser melhor. A gente nunca vai saber de tudo, mesmo... Isso eu aprendi também.

Inveja

É um pecado capital como a gula, a vaidade, a preguiça... E por aí vai. Mas quem não sente essas coisas? Por menos que a gente queira, vai sempre ver no outro alguma coisa melhor do que aquilo que temos. Sabe aquela pontinha de inveja da amiga, quando ela tá amando e você tá sozinha? Inveja do sucesso alheio, quando tudo vai mal no seu trabalho... Você já deve ter sentido isso, não deve? Tudo bem, você não tem que se punir por isso. Mas é preciso tomar cuidado. Quando sentir inveja, pergunte a si mesmo: Por que aquilo que o outro tem é tão melhor? Você se acha mesmo incapaz de ter um amor? De ter uma vida confortável? De crescer profissionalmente? A inveja só existe quando não há amor próprio, autoconfiança, garra pra vencer. E a inveja dói... Dói porque é muito triste passar a vida assistindo a vida dos outros. Experimenta, então, uma coisa: quando a inveja bater, mude o seu pensamento. Em vez de lamentar pelo que não conquistou, descubra como se chega lá. Não se compare ao outro. Aprenda com o sucesso dele. As oportunidades estão aí para quem quiser aproveitar. Parar pra assistir a vida dos outros, nos isola do mundo. Prefira ser a pessoa que olha a própria vida com entusiasmo. Se você se concentrar na tarefa de ser feliz, de ser melhor a cada dia... O sucesso, o amor e os prazeres chegam naturalmente. E aí você vai virar um espetáculo de pessoa... De dar inveja, mesmo!

Fazendo as malas

Tem gente exagerada que enche a mala até estourar, com medo de ficar sem alternativa. Tem gente que é mais prática: coloca o mínimo e corre até o risco de esquecer coisas necessárias. Você já notou que, mesmo sem saber, a gente faz a mala todos os dias quando sai de casa? É a mala do nosso espírito, que deve ser arrumada com muito cuidado. No decorrer do dia, a gente precisa de coisas fundamentais, pra que a viagem fique confortável. Tem coisa que não vale a pena carregar. Rancor, impaciência, culpa e má vontade, por exemplo, pesam muito e ocupam espaço demais. Não tem rodinha que ajude a carregar essa mala. Mala boa de carregar deve ser feita assim: encha o fundo com bom humor, sempre. Nos cantinhos, vá espalhando tolerância, otimismo e delicadeza... Atenção e humildade também são itens indispensáveis. Pode abusar de tudo isso, que a mala aguenta... Procure levar também as lições boas que você aprende com as viagens diárias. Alguém pode precisar disso... E é sempre bom ter à mão histórias felizes pra contar. Ah, tem mais uma coisa: Sorriso, beijo e abraço funcionam como um excelente kit de primeiros socorros. Ele pode salvar o seu dia. Então é isso... Se você tem coisas boas pra encher a mala do seu espírito, vai perceber que, quanto mais cheia, mais leve ela fica. E aí, você vai descobrir que a aventura de sair de casa pode ser muito divertida.